3º Encontro Nacional da Missão Continental aborda a Paróquia Missionária
“Por uma paróquia em estado permanente de missão: reestruturação e dinamização dos serviços paroquiais, a continuidade da missão popular e a sua vocação para a missão além-fronteiras”. Este é o tema do 3º Encontro Nacional da Missão Continental, organizado pelo Centro Cultural Missionário (CCM) em parceria com as Pontifícias Obras Missionárias (POM). O evento reúne 60 pessoas de todos os regionais da CNBB desde a última segunda-feira, 19 de novembro, e termina no dia 23.
O bispo da prelazia de São Félix do Araguaia (MT) e presidente da Comissão para a Missão Continental da CNBB, dom Adriano Ciocca Vasino, manifestou o desejo de que a Missão aconteça nas bases onde a verdadeira ação pastoral se desenvolve. Já o padre Sidnei Ferreira, assessor da CNBB para a Missão Continental, explicou que a fase de divulgação do Projeto já passou. “Estamos agora no período de aprofundamento para passar de uma pastoral de manutenção para uma pastoral decididamente missionária”.
Segundo padre Sidnei, em alguns países da América do Sul o Projeto da Missão Continental se transformou nas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja local. No Brasil, criou-se uma comissão para coordenar o Projeto, mas as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (2011-2015) estão em plena sintonia com a Conferência de Aparecida que lançou a Missão Continental.
Maria Juciene Barreto veio de uma das mais novas dioceses brasileiras, a de Salgueiro (PE), mas que já é um exemplo concreto da necessidade de trabalhar a dimensão missionária a partir das comunidades. “Com o desmembramento da diocese de Salgueiro, das dioceses de Petrolina e Floresta, tudo se tornou muito novo para nós. Por isso uma formação como essa nos dá muitas expectativas para trabalhar o processo da paróquia missionária que é o futuro da Igreja. Sem esse olhar não conseguimos atingir as pessoas”.
O encontro tem como motivação maior, segundo o bispo de Osório (RS) e um dos três bispos referenciais para Comissão para a Missão Continental, dom Jaime Pedro Kohl, as orientações do DAp quanto à dimensão missionária enquanto modelo de evangelização. “Nosso desejo é criar a consciência da necessidade das dioceses e paróquias levarem a sério os desafios de Aparecida, de fazer de cada cristão discípulo-missionário, de cada comunidade cristã, comunidade missionária, a partir do despertar dessa consciência missionária que Aparecida nos interpela.”, disse.
Fonte CNBB