Bispos retomam discussões do tema central da 51ª Assembleia Geral

Publicado em 19/04/2013 | Categoria: Notícias |


O tema central da 51ª Assembleia Geral ‘Comunidade de comunidades: uma nova paróquia’ voltou a ser pauta da coletiva de Imprensa de ontem, quinta-feira, 18 de abril.

Atenderam aos jornalistas o arcebispo de Belo Horizonte (MG), dom Walmor Oliveira, o arcebispo de Belém (PA), dom Alberto Taveira, e o arcebispo de Manaus (AM), dom Sergio Castriani.

No início da coletiva de imprensa, o Porta Voz da Assembleia, dom Dimas Lara Barbosa afirmou que hoje as atividades foram dedicadas aos últimos assuntos da assembleia. Foi realizado o lançamento da nova versão do Catecismo da Igreja Católica, a Comissão para Comunicação apresentou seus próximos projetos, entre eles o Mutirão Brasileiro de Comunicação (MULTICOM) e um Curso de Comunicação para bispos.

Dom Dimas afirmou também que foram discutidos a realidade do Colégio Pio Brasileiro em Roma, e feito um balanço da Campanha da Fraternidade e da Campanha para Evangelização.

Dom Sérgio Castriani, presidente da Comissão para o Tema Central ressaltou que a novidade referente ao Tema Central foi a aprovação do texto para estudo, que será enviados para as comunidades, paróquias para receber contribuições.

“Quero destacar que muitas paróquias já passam por um processo de renovação, tendo uma liturgia viva e grupos que participam ativamente da comunidade. Nosso empenho até outubro será envolver as pessoas nessa discussão”, afirmou.

Dom Alberto Taveira afirmou que o que mais chamou atenção dos bispos foi a recuperação de alguns pontos do Documento de Aparecida durante as constantes discussões.

“O Papa Francisco, em mensagem para a Conferência Argentina, afirmou que o caminho é esse e particularmente eu senti essa comunhão. A meu ver aqui também está acontecendo essa conversão pastoral”, afirmou.

Para o bispo, a resposta da Igreja é a necessidade de atenção ao povo em seus núcleos de convivência.

O arcebispo de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira também citou as palavras do Papa Francisco dizendo que a ‘nossa Igreja não pode ser autocentrada’.

“O Tema Central oportuniza a todos nós com uma Igreja de uma dinâmica secular, que é a paróquia. Estamos desafiados a encontrar o que é a remodelagem da paróquia, lugar da vivência da fé e do anúncio da Boa Nova”, concluiu.

Fonte: CNBB

Leia também :

CNBB quer elaborar orientações para as Novas Comunidades

 

Durante esta semana, a questão das novas comunidades foi um dos assuntos que esteve na pauta de discussão dos bispos que participam da 51ª Assembleia Geral da CNBB em Aparecida (SP). Esta é uma realidade que se faz cada vez mais presente na Igreja no Brasil e no mundo.

Dom Alberto vê que as novas comunidades foram suscitadas na Igreja pela ação do Espírito Santo

O arcebispo de Belém (PA), Dom Alberto Taveira Corrêa, disse que os bispos começaram a tratar a questão mais de perto nesta assembleia. “O que já é uma grande novidade, porque o assunto entra agora de uma forma mais explícita”, disse.

O arcebispo contou que acompanha de perto as novas comunidades e vê que elas foram suscitadas na Igreja pela ação do Espírito Santo justamente para contribuir com a nova evangelização. Ele citou como exemplo o trabalho realizado na Revista dos ‘Jovens Conectados’, da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB.

“Se a gente observa essa revista dos Jovens Conectados na preparação da Jornada (JMJ), há presença reconhecida e valorizada das comunidades novas como elemento de evangelização da juventude. Para mim, isso é muito significativo e positivo, porque já expressa que a Igreja no Brasil conta com as comunidades novas”.

Sobre as orientações práticas para essas comunidades novas, Dom Alberto informou que ainda não há nada concreto. O assunto debatido na Assembleia apenas manifestou o desejo de que haja orientações de como os bispos devem acolher essas comunidades novas e como podem orientá-las no exercício do seu próprio ministério. “Carisma é Dom de Deus. O bispo não é o proprietário dos carismas, mas cabe a ele um discernimento dos carismas”.

E sobre a atuação dessas novas comunidades na paróquia, que é o âmbito destacado no tema central da Assembleia deste ano (‘Comunidade de comunidades: uma nova paróquia’), o arcebispo de Belém explicou que essa atuação se dá de forma temática. “As comunidades novas não atuam somente nas paróquias. A paróquia é uma organização territorial da Igreja. Eu diria que as comunidades e movimentos entram na vida pastoral de uma forma transversal, temática, segundo o carisma de cada uma dessas comunidades, colocando-se à disposição dos bispos”.

Como exemplo, Dom Alberto citou alguns trabalhos realizados em sua arquidiocese. Há uma comunidade que, junto com o bispo auxiliar, assumiu o trabalho de evangelização das 40 ilhas presentes na arquidiocese. Outras comunidades, segundo ele, atuam diretamente em alguma paróquia. “Portanto, segundo o carisma, há sempre um intercâmbio: carisma – realidade, carisma – paróquia, carisma – diocese, sempre tudo isso mediado pelo ministério do bispo”, concluiu.

Quem é e o que faz um bispo emérito? Dom Majella explica

A realidade dos bispos eméritos foi um dos assuntos tratados no dia 18, penúltimo dia da 51ª Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida (SP). Trata-se daqueles bispos que completaram 75 anos, idade limite para exercer o ministério episcopal, e apresentaram seu pedido de renúncia ao Papa. Com o pedido aceito, eles se tornam eméritos. Atualmente, há 160 bispos nessa situação na Igreja no Brasil.

Estes bispos continuam sendo bispos, uma vez que receberam a ordenação episcopal, mas já não têm propriamente um ofício para exercer, como o comando de uma diocese. Isso, porém, não significa que eles não são mais ativos. O arcebispo emérito de Salvador (BA), Cardeal Geraldo Majella Agnelo, explicou que, em alguns casos, o que limita essa atuação é a saúde.

“Quando não tem limite de saúde, o bispo emérito pode ajudar outro bispo, até mesmo a exercer o ofício de pároco. Então, aí ele está dentro de uma diocese. Eu, por exemplo, dou assistência para a Pastoral da Criança. Agora mesmo, estou de saída para a África do Sul para conversar com alguns bispos sobre a Pastoral”, contou o Cardeal.

Na Assembleia Geral dos Bispos, como esta que acontece em Aparecida até amanhã, Dom Geraldo explicou que os bispos eméritos não têm voz ativa para algumas coisas que são de competência do bispo diocesano, como participar de votações. Porém, podem, dar pareceres e falar em público para a Assembleia.

Atualmente, já existe uma comissão na CNBB específica para os bispos eméritos, presidida, inclusive, por Dom Geraldo. De acordo com ele, essa instituição dos bispos eméritos é recente, não há uma experiência já definida. “Então nós estamos trabalhando para dar uma formatação a esse tipo, de bispo emérito, e assim poder dar ao próprio bispo emérito o conhecimento de quem ele é, o que ele pode fazer e quais os direitos que ele tem”.

Sobre o relatório a ser apresentado na Assembleia, Dom Geraldo informou que o documento contém tudo o que foi feito até hoje na Comissão: os encontros que já aconteceram e o que foi abordado.

Fonte: Canção Nova

 



Os comentários estão desativados.

Matriz:
Endereço: Rua General Rondon, s/nº - Praça Dom Orione - São Francisco - Niterói- RJ

Capela Bom Pastor:
Endereço: Morro do Preventório – Charitas – Niterói - RJ

Capela Imaculado Coração de Maria:
Endereço: Av. Rui Barbosa, 690 - São Francisco - Niterói - RJ

Capela Nossa Sra. da Conceição da Várzea:
Endereço: Praça Nossa Sra. da Conceição, s/nº - Jurujuba - Niterói-RJ

Capela São Luís Orione:
Endereço: Rua Albino Pereira, 600 -Grota – Niterói - RJ

Capela São Pedro:
Endereço: Rua Carlos Ermelindo Marins, s/nº - Jurujuba- Niterói - RJ