Educar os jovens a construir pontes
Em sua série de audiências sucessivas, o Santo Padre recebeu, na manhã desta quinta-feira, na Sala Clementina, no Vaticano, uma delegação de 60 pessoas do Simon Wiesenthal Center: uma Organização internacional Judaica para a defesa dos direitos humanos. A eles o Papa disse:
“Estes encontros são, da parte de vocês, um sinal de respeito e estima para com o Bispo de Roma, pelo qual fico agradecido, e pelo qual o Papa corresponde, com a mesma consideração, pela obra à qual vocês se dedicam: combater toda forma de racismo, intolerância, antissemitismo, preservando a memória do Holocausto e promovendo a compreensão recíproca, mediante a formação e o trabalho local”.
Ultimamente, Papa Francisco teve a oportunidade de condenar, várias vezes, toda forma de antissemitismo. E, hoje, ele ressalta que o problema da intolerância deve ser enfrentado no seu conjunto:
“Onde uma minoria qualquer é perseguida e marginalizada, por causa das suas convicções religiosas ou étnicas, o bem da sociedade corre perigo. Eis porque todos nós devemos sentir-nos envolvidos. Refiro-me, com particular preocupação, aos sofrimentos, marginalização e às autênticas perseguições pelos quais não poucos cristãos passam em diversos países do mundo. Unamos as nossas forças para favorecer uma maior cultura de encontro, compreensão e perdão recíprocos”.
Às atuais gerações, frisou o Papa, sobretudo às mais jovens, “devemos saber transmitir a paixão pelo encontro e o conhecimento uns dos outros, além dos progressos e da história do diálogo judaico-católico”. E concluiu: “Encorajo-os a continuar a transmitir aos jovens o valor do esforço comum, afim de que rejeitem os muros e construam pontes entre as nossas Culturas e tradições religiosas. Shalom! (Sedoc-MT)
Fonte: Rádio Vaticano