Papa reza no Angelus pelas vítimas do tufão nas Filipinas

Publicado em 11/11/2013 | Categoria: Notícias |



filipinas O Santo Padre, após a oração mariana do Angelus, recordou as populações das Filipinas e região que foram atingidas pelo tufão Haiyan-Yolanda. O Papa pediu aos fiéis na Praça São Pedro para que rezassem um minuto em silêncio pelas vítimas e depois todos juntos rezaram a Ave Maria.

 

“Infelizmente, as vítimas são muitas e enormes os danos. Rezemos por esses nossos irmãos e irmãs, e façamos chegar a eles a nossa ajuda concreta.”

O Papa Francisco lembrou que hoje em Paderborn, na Alemanha, será proclamada Beata Maria Teresa Bonzel, fundadora das Irmãs Franciscanas Pobres da Adoração Perpétua, que viveu no século XIX. A Eucaristia era a fonte de onde ela tirava a energia espiritual, para se dedicar com incansável caridade aos pobres.

O pontífice lembrou os setenta e cinco anos da “Kristallnacht” (Noite dos Cristais), recordado neste domingo:

“A violência da noite entre 9 e 10 de novembro de 1938 contra os judeus, sinagogas, casas e lojas marcou um triste passo rumo ao Holocausto. Renovemos o nosso apoio e solidariedade ao povo judeu, nossos irmãos mais velhos, e peçamos a Deus para que a memória do passado, a memória dos pecados passados nos ajude a estar sempre vigilantes contra todas as formas de ódio e intolerância.”

O Santo Padre recordou ainda que neste domingo, celebra-se na Itália o Dia de Ação de Graças. “Uno minha voz à voz dos bispos para manifestar minha proximidade ao mundo agrícola, especialmente aos jovens que escolheram trabalhar a terra. Encorajo aqueles que trabalham para que não falte a ninguém uma alimentação saudável e adequada”, sublinhou.

O Papa Francisco saudou os peregrinos que vieram dos Estados Unidos, Taiti e vários outros países, as famílias, grupos paroquiais e associações, em particular os fiéis das Dioceses da Liguria, Itália, acompanhados pelo Cardeal Angelo Bagnasco e outros bispos da região. Saudou também os jovens das Pontifícias Obras Missionárias. (MJ)

 

 


 

“A vida eterna é outra vida que supera a nossa imaginação”papa angelus 10 nov

 

 

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco rezou a oração mariana do Angelus deste domingo, 10 de novembro, da janela da residência pontifícia, no Vaticano, com milhares de fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro.

 

O Evangelho deste domingo nos apresenta Jesus lidando com os saduceus que negavam a ressurreição e sobre esse tema eles fazem uma pergunta a Jesus, para colocá-lo em dificuldade e ridicularizar a fé na ressurreição dos mortos. Eles lhe propuseram um caso imaginário:

“Uma mulher tinha tido sete maridos, mortos um após o outro. Os saduceus perguntam a Jesus: De quem a mulher será esposa depois de sua morte? Jesus, sempre manso e paciente, primeiro responde que a vida depois da morte não tem os mesmos parâmetros que a vida terrena. A vida eterna é outra vida, numa outra dimensão em que não haverá matrimônio, que está ligado à nossa existência neste mundo. Os ressuscitados, disse Jesus, serão como anjos e viverão num estado diferente, que agora não podemos experimentar e nem imaginar.”

Depois Jesus passa ao contra-ataque e “o faz citando a Sagrada Escritura, com uma simplicidade e originalidade que nos deixam cheios de admiração pelo nosso Mestre, o único Mestre! A prova da ressurreição Jesus a encontra no episódio de Moisés e da sarça ardente onde Deus se revela como o Deus de Abraão, Isaac e Jacó. O nome de Deus está ligado aos nomes de homens e mulheres aos quais Ele se liga. Essa ligação é mais forte que a morte”, disse o Santo Padre que acrescentou:

“É por isso que Jesus afirma: “Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, pois todos vivem para ele. Esta é uma ligação decisiva, a aliança fundamental, aliança com Jesus. Ele é a Aliança. Ele é a vida e a ressurreição, porque com o seu amor crucificado venceu a morte. Em Jesus, Deus nos doa a vida eterna, doa a todos, e todos graças a Ele possuem a esperança de uma vida ainda mais verdadeira do que esta. A vida que Deus nos prepara não é um simples embelezamento desta atual: ela supera a nossa imaginação, porque Deus nos surpreende continuamente com o seu amor e sua misericórdia.”

O que vai acontecer é exatamente o contrário do que esperavam os saduceus. “Esta vida não é referência para a eternidade, para a outra vida que nos espera, mas é a eternidade que ilumina e dá esperança à vida terrena de cada um de nós! Se olharmos apenas com os olhos humanos, tendemos a dizer que o caminho do homem vai da vida para a morte”, frisou o pontífice.

“Jesus inverte essa visão e afirma que a nossa peregrinação vai da morte para a vida: a vida plena! Nós estamos em caminho, em peregrinação para a vida plena e essa vida plena ilumina o nosso caminho! A morte está atrás, não diante de nós. Diante de nós está o Deus dos vivos, está a derrota definitiva do pecado e da morte, o início de um novo tempo de alegria e de luz infinita. Mas mesmo nesta terra, na oração, nos sacramentos e na fraternidade, encontramos Jesus e seu amor, e assim podemos saborear algo da vida eterna. A experiência que fazemos de seu amor e sua fidelidade se acendem como um fogo em nosso coração e aumenta a nossa fé na ressurreição. Se Deus é fiel e ama não pode ser a tempo limitado. Ele sempre é fiel, segundo o seu tempo, que é a eternidade,” concluiu o Santo Padre. (MJ)

 

 

Fonte: Rádio Vaticano

 



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