Presidente da CNBB fala do primeiro ano do pontificado de Francisco
O papa Francisco celebra seu primeiro ano como pontífice da Igreja Católica. O então cardeal Jorge Mario Bergoglio, arcebispo de Buenos Aires, foi eleito papa em 13 de março do ano passado. Com 77 anos, o papa tem escolhido um novo jeito de conduzir a Igreja, uma de suas marcas é a simplicidade. O papa João Paulo II o nomeou cardeal e primaz da Argentina, em 2001. Bergoglio ocupou a presidência da Conferência Episcopal durante dois períodos.
Para o arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, neste pouco tempo, o papa tem causado admiração nas pessoas com seu jeito simples. “Sua simpatia tem conquistado todo o mundo. Não apenas fiéis da Igreja Católica, mas de outras igrejas e ainda aqueles que pertencem a outras religiões como os muçulmanos, os judeus, budistas”, disse dom Damasceno.
Sobre as caraterísticas do pontificado de Francisco, dom Damasceno destaca a forma que ele vem conduzindo a Igreja e seu jeito de se relacionar com os bispos, padres e com o povo. “Pela primeira vez um papa escolheu o nome de Francisco e com isso quis marcar uma maneira de conduzir a Igreja na simplicidade, no despojamento, na pobreza, por meio de uma aproximação muito grande com o povo”, ressalta.
Ainda de acordo com dom Damasceno, a primeira encíclica do papa, “Alegria do Evangelho”, indica caminhos de como serão os próximos anos do pontificado de Francisco. “O papa convida para ser discípulos e missionários de Jesus Cristo com esse espírito de alegria, de confiança em Deus”, disse.
Visita ao Brasil
Neste trajetória do pontificado de Francisco, o Brasil foi o primeiro país visitado por ele em viagem como papa na América Latina. De acordo com o cardeal Raymundo Damasceno, os brasileiros foram privilegiados com a visita de FRancisco. “Tivemos a honra de receber neste primeiro ano, a visita do papa ao Brasil por ocasião da Jornada Mundial da Juventude e a alegria de sua peregrinação até o Santuário Nacional de Aparecida”, relembra o bispo.
Fonte: CNBB