Seis anos após sismo, Haiti é um país esquecido
O Secretário-Geral das Nações Unidas, pediu à comunidade internacional que prossiga seu apoio para a reconstrução do Haiti, passados seis anos do terremoto que matou cerca de 230 mil pessoas.
“Haiti segue necessitando do apoio da comunidade internacional, por isso faço um apelo para que continue a sua ajuda para a reconstrução do país”, disse Ban em comunicado.
O Secretário-Geral reconheceu que “o caminho para a recuperação e o desenvolvimento a longo prazo não está sendo uma tarefa simples”. “Muitos haitianos continuam enfrentando inúmeros desafios, como a falta de habitações, a insegurança alimentar e o acesso à água potável”, apontou Ban.
Tributo na ONU
Neste dia 12 de janeiro, as Nações Unidas prestarão um tributo às vítimas do desastre na sede da organização, em Nova Iorque. Entre elas, 102 funcionários da ONU morreram. Uma homenagem que Ban espera que sirva de “inspiração renovada” para os trabalhos por futuro Haiti unido, democrático e próspero.
País mais desigual da América Latina
Por ocasião deste sexto aniversário do terremoto, a Caritas Italiana publicou um relatório denunciando a condição de abandono do Haiti e suas gritantes desigualdades sociais.
“A maioria da população vive numa situação de miséria, degradação e abandono e uma restrita minoria, ao invés, vive no luxo.”
O Haiti é o país mais pobre da América Latina e apresenta grandes desequilíbrios: 10% dos habitantes possui 70% dos recursos de toda a nação, enquanto de três haitianos, dois vivem com menos de dois dólares por dia.
Dra. Zilda Arns
O terremoto que atingiu o Haiti deixou 22 brasileiros mortos. Entre eles, a Dra. Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa.
(BF)
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Fonte: Rádio Vaticano