Paróquia receberá a imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida
No dia 18 de setembro, domingo, estará em nossa Paróquia durante todo o dia a imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida. Em preparação para a Festa dos 300 anos de Aparecida.
O que é o Jubileu?
Sobre o Selo.
Para marcar os eventos relacionados ao Jubileu, foi criado um Selo Comemorativo.
Na composição do selo, estão elementos que fazem referência à religiosidade brasileira: a cruz, recordando o centro de nossa fé; o barco, recordando a pesca milagrosa; e a imagem da Senhora Aparecida.
O primeiro material a receber o selo foi o livro ‘Aparecida’, do fotógrafo Fábio Colombini. O livro retrata as expressões de fé e a arte sacra no Santuário Nacional e foi lançado, oficialmente, em 18 de agosto de 2013.
Histórico
No ano de 1717, três pescadores, levados por necessidades históricas e econômicas, saíram a pescar, numa época escassa de peixes.
Por ação misteriosa de Deus, chegando ao “Porto de Itaguassu”, a primeira coisa que caiu em suas redes foi o corpo de uma imagem quebrada, na altura do pescoço.
Num segundo lance de rede, pescaram a cabeça da mesma imagem. Juntando as duas partes viu-se que se tratava da Senhora da Conceição. Depois do encontro da Imagem, a pesca de peixes foi abundante e os pescadores intuíram a presença e ação de Deus naquele singular evento.
Por assim ter aparecido, o povo chamou-a de “Aparecida”, nome consagrado pela devoção popular, chegando a ser proclamada Rainha em 1904, e Padroeira do Brasil em 1930.
Mais história
1717: três pescadores, uma rede e um milagre!
Outubro é o mês que os católicos no Brasil dedicam a Nossa Senhora da Conceição Aparecida. A festa litúrgica do dia 12 foi instituída em 1953 pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e tornou-se feriado nacional em 1980, por ocasião da visita de São João Paulo II naquele ano. Antes disso, a Igreja celebrava sua Padroeira em 7 de setembro. A mudança aproximou as comemorações ao momento estimado em que a Imagem foi retirada das águas do Rio Paraíba do Sul – 17 a 30 de outubro de 1717.
O estilo da obra é seiscentista, ou seja, foi produzida a partir de 1600 d.C. (século XVII). Isto foi atestado por diversos especialistas em obras sacras, entre eles doutor Pedro de Oliveira Ribeiro Neto, os monges beneditinos do mosteiro de São Salvador, na Bahia, Dom Clemente da Silva Nigra e Dom Paulo Lachenmayer.
Livro do Tombo da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá – (1757)
31 anos depois, o jesuíta Padre Francisco da Silveira escreveu a crônica da Santa Missão realizada em Aparecida em 1748:
Passaram 297 anos e os milagres da Virgem negra de Aparecida se multiplicaram pelo Brasil e o mundo. Seus milhares de devotos preparam-se agora para o jubileu dos 300 anos!
Referências:
:. Brustoloni, Julio. História de Nossa Senhora da Conceição Aparecida: imagem, o santuário e as romarias (p. 43-48). 10ª edição ver. e ampl. – Aparecida,SP: Editora Santuário, 1998.
:. CDM – Centro de Documentação e Memória do Santuário Nacional de Aparecida.
:. Portal Paulinas – Textos de Maria www.paulinas.org.br