Após a recusa, Quintinianus descobriu que a jovem era cristã e promoveu sua vingança, colocando a moça em um bordel, do qual ela fugiu miraculosamente e mantendo sua virgindade. Foi capturada e acusada de pertencer a seitas transgressoras das leis romanas, sendo torturada da seguinte forma: teve seu corpo esticado por uma espécie de roda; foi açoitada; queimada com brasa e finalmente teve os seios dilacerados. Não a mataram para prolongar seu sofrimento. Foi colocada em calabouço, sem água ou comida, para esperar a hora derradeira. Conta a tradição religiosa, que ela foi curada de todos os ferimentos, por intervenção divina.Essa cura enfureceu Quintinianus, que ordenou que a jovem fosse rolada nua numa cama de carvão em brasa. Os carrascos tinham ordem para não deixá-la morrer e após uma sessão “suportável” de tortura, a levaram de volta à sua cela. Águeda passou por mais esse cruel martírio, orando a Deus que a levasse e libertasse daquele insuportável martírio.

Num desses momentos de súplicas, a cidade foi abalada por um terrível terremoto, e a jovem faleceu, encontrando sua paz. Considerada mártir, na arte litúrgica da Igreja, é mostrada como uma jovem carregando um prato, que contém: uma palma e os dois seios.

Oração de Santa Águeda: