A resposta

Publicado em 25/01/2014 | Categoria: Notícias |


Não basta ir à missa. É preciso amar a Deus e ao próximo.

'É preciso amar a Deus e ao próximo. Não basta ficar só de um lado.' (Foto: Arquivo)

‘É preciso amar a Deus e ao próximo. Não basta ficar só de um lado.’ (Foto: Arquivo)

Por João Batista Nunes Coelho* Jesus  atuou na Galileia, numa região miscigenada por diversos povos que viviam nas trevas do pecado e do politeísmo. Ali, a luz começou a brilhar e o reino de Deus começou a se expandir. O povo que jazia nas trevas viu uma grande luz. Como nós? Nem todos a reconhecemos como grande luz.

Região sombria.  O “caminho do mar” ficava na região da Galileia. Nessa região ficou Jesus. Era uma estrada entre a terra de Neftali (ao norte) e a terra de Zabulon (ao sul). Os judeus acreditavam que nessa estrada se manifestaria o Messias, trazendo de volta para a Terra Prometida os judeus dispersos pelo mundo. “Terra de Zabulon, terra de Neftali, caminho do mar, região além do Jordão, Galiléia, entregue às nações pagãs!” (Mt 4,15).  Essa região tornou-se privilegiada. Testemunha de tantos sofrimentos, converter-se-ia em cenário de alegria. De que forma? Pela queda do poder dos inimigos, pelo triunfo espiritual, pela conversão. O poder dos inimigos seria totalmente destruído pelo Messias.

Luz que irradia. Que pregava Jesus no início de seu ministério público? O reino de Deus. Que o reino estava próximo. “Está próximo de vós o reino de Deus”. Está próximo porque ele está chegando? Não. Está próximo porque estava ali, estava em Jesus. Ele é a presença do Reino. A vocação dos apóstolos e a cura das enfermidades são sinais de que o Reino chegou. As cidades de Zabulon e Neftali, às margens do mar da Galileia, estavam dominadas pelos estrangeiros. Representam agora a realização da profecia messiânica. “O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; sobre aqueles que habitavam uma região tenebrosa resplandeceu uma luz” (Is 9,1).  Hoje, para que a luz chegue a todas as nações, é necessário que os cristãos se empenhem em trilhar  o caminho do Messias.

Sem divisões. Com a expressão “vós sois de Cristo”, o apóstolo condena o partidarismo dentro da Igreja.  Pelo batismo, os cristãos se identificam com Cristo e não com o ministro que está a serviço da comunidade. Eles se identificam com  aquele que é a razão da fé.  “Irmãos, rogo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que todos estejais em pleno acordo e que não haja entre vós divisões. Vivei em boa harmonia, no mesmo espírito e no mesmo sentimento” (1Cor 1,10). União.  A unidade na Igreja não pode ser entendida como simples união de pessoas afins ou com os mesmos ideais, como os membros de um sindicato ou partido político. É algo mais profundo. A união da Igreja é uma união mística em torno de Cristo.

Aceitam Jesus. Quem faz a experiência de conviver com Jesus não o deixa.  Foi o que aconteceu com os apóstolos. Foram chamados, aceitaram o convite, fizeram a experiência de conviver com o Mestre e nunca mais deixaram de segui-lo. Hoje também é assim. Com todos? Não. Há muitos cristãos desertores ou que ficaram pelo caminho contemplando outras paisagens. Sãos os católicos apenas de nome. Por outro lado, quem são os católicos ativos? Os que ouviram o apelo de Cristo e se dedicam a pescar pessoas para o bem. “E disse-lhes: “Vinde após mim e vos farei pescadores de homens” (Mt 4,19). Os cristãos pra valer, trabalham na comunidade, esforçam-se para serem bons. Vivem só para a comunidade? Não só.

Participam. Trabalham na comunidade por que entenderam que religião requer  ação condizente: requer pensar e agir também em prol dos outros. Não basta então ir à missa? Rezar? Não basta. Ficar só nisto é contentar-se com uma religião formalista, por obrigação, intimista. É preciso amar a Deus e ao próximo. Não basta ficar só de um lado. Quem é de fato religioso age como tal, participa junto com os demais que responderam “sim” ao chamado para serem pescadores de pessoas para o bem.

 

 

Jesus passa na Galileia do mundo chamando. Quem responde sim? Qual sua resposta?

 


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