Dia Mundial do Pobre: Solidariedade realizada em Campos RJ
Na Semana do Dia Mundial do Pobre uma ação solidaria foi realizada pelo Colégio Eucarístico, que arrecadou 3 toneladas de alimentos no Projeto Norteador, desenvolvida com os alunos numa ação que desperta para a solidariedade com os pobres neste tempo de pandemia. A Missão Bom Samaritano que acontece no Santuário Diocesano Eucarístico que assiste moradores em situação de rua e famílias carentes foi uma das entidades beneficiadas. A entidade foi representada pelo padre João Paulo Rodrigues, reitor do Santuário e Cintia e Verônica. A Missão Bom Samaritano realiza distribuição de refeições a moradores em situação de rua e alimentos a famílias carentes
A iniciativa da Coordenação Pedagógica desperta nos alunos a importância da solidariedade com os pobres neste tempo de Pandemia que esta provocando o aumento de famílias carentes. A ação aconteceu nos preparativos para a celebração do Dia Mundial do Pobre, instituído pelo Papa Francisco.
O Projeto Norteador atravessa as fronteiras escolares e leva ações práticas e valiosas a toda a sociedade. Em parceria com o Porto do Açu, administradora do complexo do Porto do Açu, realiza a conscientização ambiental em projetos de reflorestamento. A escola recebe doações de mudas nativas de nossa região por meio do projeto Reserva Caruara, uma reserva natural mantida pela Porto do Açu. Uma ação concreta foi o resultado de um trabalho desenvolvido ao longo de todo o ano letivo pelo Colégio Eucarístico, um projeto que envolveu toda a escola – professores, funcionários, alunos, pais e toda a família.
“Todo ano desenvolvemos nosso Projeto Norteador baseado na Campanha da Fraternidade. Neste ano, o tema não poderia ser mais propício: ‘Fraternidade e Vida. Dom e Compromisso’; com o lema bíblico: Viu, sentiu compaixão e cuidou dele’, baseado na parábola do bom samaritano. Tendo por norte a Campanha da Fraternidade, desde o início do ano trabalhamos esses conceitos nas mais diversas atividades escolares visando estimular este olhar mais fraterno, fazendo com que possamos refletir sobre nossas ações individuais e como elas podem impactar na sociedade em que vivemos”, afirma a vice-diretora e coordenadora pedagógica Verônica Motta.
Romeu Motta destaca que é crescente o número de pessoas que vivem em condição de rua na maioria das cidades brasileiras nos últimos anos. Não seria diferente em Campos dos Goytacazes, maior cidade do Estado do Rio de Janeiro e a maior população do interior. Tal situação desperta em muitos o sentimento de compaixão e evidencia o chamado de Deus a cuidarmos uns dos outros. Isso aconteceu de modo especial no Colégio Eucarístico.
“Embora a doação em si seja um ótimo resultado, há muito mais a comemorar-se, principalmente a conscientização e a sensibilização para o olhar fraterno em Cristo. Esta ação concreta foi o resultado de um trabalho desenvolvido ao longo de todo o ano letivo pelo Colégio Eucarístico, um projeto que envolveu toda a escola. Professores, funcionários, alunos, pais e toda a família”, destaca Romeu.
As doações arrecadadas foram encaminhadas à Missão Bom Samaritano, organização católica dedicada à assistência à população em situação de rua em Campos. Localizada no Santuário Diocesano Eucarístico, na Praça Batalhão Tiradentes, a Missão atende durante todo o ano não apenas distribuindo refeições, mas também roupas e ofertando aos irmãos banho e cuidados com a higiene.
“É um trabalho contínuo e que conta apenas com doações. Seu diretor, padre João Paulo, esteve no Colégio Eucarístico para agradecer a doação e ressaltou a importância destas ações. Padre Gilson Motta, diretor do Colégio Eucarístico. Sentir compaixão não é simplesmente ter pena. Compaixão é sofrer junto, é sentir o que o outro sente, é colocar-se no lugar do outro. E quando se faz isso, quando se age com compaixão, as ações acontecem, os gestos são sólidos e a mudança é verdadeira”, revela padre Gilson Motta, diretor do Colégio Eucarístico.
Com informações e foto da Assessoria de Imprensa do Colégio Eucarístico.
Fonte: Vatican News – Escrito por Ricardo Gomes – Diocese de Campos
