Domingo, dia do Senhor e da Alegria.
A missa das 9h30m, neste domingo, 24, na Paróquia São Francisco Xavier, teve um sabor a mais, foi dia de Batizado e a alegria estava no ar.
Os pais felizes, traziam os seus filhos para receberem o Sacramento do Batismo, dando assim o primeiro passo das crianças para a Iniciação à Vida Cristã.
Homilia
O celebrante, padre Arlindo, falou em sua homilia, que na caminhada cristã, na nossa missão, é preciso estar revestido da graça e da autoridade de Cristo, que começa no Batismo. “Os sacramentos nos dão força para percorrer o caminho da vida anunciando o Deus Amor”.
Padre Arlindo também levou os fiéis a uma reflexão sobre a perseguição dos cristãos no Iraque: ” viver segundo o plano de Deus neste mundo, ser cristão, não é apenas falar de Cristo, mas principalmente, viver os desafios da vida, segundo a fé que professamos”.
Mês Vocacional
Dentro da Campanha de Promoção Pastoral, se apresentaram neste fim de semana, as pastorais e movimentos que fazem parte da Dimensão Sócio-transformadora e também, o Setor de Comunicação, quando falaram um pouco sobre o serviço pastoral e convidaram os fiéis a fazerem parte do time da Paróquia São Francisco Xavier
EVANGELIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Maria, a Comunicadora de Deus
No decorrer da história, Maria foi interpretada de várias perspectivas na sua relação com Jesus Cristo, das quais nasceram títulos que expressam o seu significado para a Igreja. Entre eles está a denominação “estrela da evangelização”, muito especial na América Latina (Aparecida, n. 25).
Maria é estrela porque brilha como referência no seguimento de Jesus, uma vez que, realmente, nela “se vê refletida a imagem essencial do evangelho” (Aparecida, n. 265). Ela não somente trouxe ao mundo o Verbo encarnado, mas também antecipou, com sua vida, o anúncio do reino, por meio de suas atitudes de amor, atenção e serviço ao próximo.
O trabalho de evangelização com os meios de comunicação encontra em Maria fonte de inspiração e modelo de ação. O bem-aventurado Tiago Alberione, referindo-se especificamente à comunicação impressa, chegou a fazer uma comparação interessante: “Os editores possuem a palavra, multiplicam-na, difundem-na revestida de papel, letras, tinta. Eles têm, no plano humano, a missão que teve Maria no plano divino: foi a mãe do Verbo divino; ela recebeu o Deus invisível e o tornou visível e acessível aos homens, apresentando-o em carne humana”.
Evangelizar com as mídias é favorecer o encontro das pessoas com Deus por meio dos recursos tecnológicos, transformando a sua palavra em escrita, imagem, música e em todas as formas sensíveis, propícias para despertar no coração de homens e mulheres os valores do reino.
Pe. Valdir José de Castro, SSP
A RESPOSTA DE UMA VIDA
Continua a ressoar para nós a pergunta de Jesus aos discípulos: “Quem sou eu para vocês?” É pergunta que inquieta, se não quisermos responder apenas com uma fórmula aprendida no catecismo ou com as mesmas palavras de Pedro, sem necessariamente alcançar todo o significado da mais bela profissão de fé: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.
Jesus faz a pergunta a cada um de nós e espera também uma resposta pessoal. Resposta que venha da experiência pessoal com ele, superando meros conceitos e fórmulas prontas.
Sobre o “Jesus histórico” tantas hipóteses já se levantaram, e ainda hoje novos livros com antigas teorias fazem sucesso. Querem fazer dele um guerrilheiro ou então um líder religioso alienado dos problemas sociais de seu tempo. Mas o Mestre não se enquadrou naquilo que esperavam do Messias. O Deus que ele veio revelar passava longe da resignação e do poder, e mais longe ainda do poder movido a força e violência.
A resposta de Pedro mostra que a experiência que fazemos de Jesus, no fundo, é uma experiência de revelação divina. Seguir Jesus, mais que dizê-lo com palavras e discursos, é testemunhar sua ação na nossa vida e na vida dos irmãos. Experimentamos a bondade de Deus sendo bondosos com os outros; experimentamos sua misericórdia na misericórdia que praticamos; expe-rimentamos seu amor no amor que vivemos dia a dia. É assim que Deus se revela, também em nossas fraquezas, porque ao final se trata sempre do dom de Deus, e não de mero esforço pessoal.
Pedro demonstrou sua fé em Jesus, ainda que sem compreender plenamente as implicações do que significava seguir aquele Messias diferente e sem igual. Para além das palavras, o que importou para Pedro e o que importa para nós é a atitude fundamental: confiar-se nas mãos de Deus, o único que pode dar a segurança de uma rocha, a pedra firme sobre a qual continuaremos a construir a comunidade dos filhos do Deus vivo.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp
Fonte: folheto “O Domingo”