Jubileu da Misericórdia

Publicado em 19/11/2015 | Categoria: Fixo Notícias Papa Francisco |


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O  Ano Santo da Misericórdia será  realizado  de 8 de dezembro deste ano, Solenidade da Imaculada Conceição, a 20 de novembro de 2016.  Na Bula de Convocação do Ano da Misericórdia o Papa convoca toda  Igreja.

 

Informações úteis para a realização do Jubileu

O Jubileu da Misericórdia foi proclamado pelo Papa Francisco para ser vivido intensamente em cada Igreja particular, permitindo assim a qualquer pessoa encontrar a misericórdia de Deus Pai através da missão viva da Igreja. O sinal mais evidente de tal pastoral é a possibilidade de abrir as Portas da Misericórdia em cada diocese. Estas portas, semelhantes às Portas Santas das Basílicas papais de Roma, permitirão fazer a peregrinação jubilar também àqueles que não puderem vir a Roma.

 

Portas da Misericórdia

É da responsabilidade do Ordinário do lugar estabelecer em que Igreja abrir a Porta da Misericórdia, que deverá ser aberta em cada diocese e  paróquia do mundo (cfr. MV 3).

Além da Porta da Misericórdia escolhida para a diocese, os Ordinários diocesanos poderão também dispor a abertura de mais Portas da Misericórdia em Santuários de particular importância, especialmente naqueles lugares frequentados por muitos fiéis onde estes possam encontrar o abraço misericordioso do Pai na confissão (cfr. MV 3).

É bom que a possibilidade extraordinária da indulgência jubilar seja reconhecida pelos fiéis precisamente como uma oportunidade fora do comum e, portanto, vivida como momento particularmente forte para um caminho de conversão. Isso acontecerá também através da justa valorização deste sinal especial que é a Porta da Misericórdia.

 

A abertura das Portas da Misericórdia

Após o início solene do Ano Santo – marcado pela abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro no Vaticano, no próximo dia 8 de Dezembro – todas as Igrejas particulares abrirão a própria Porta da Misericórdia, em comunhão com a Igreja de Roma, na celebração eucarística do terceiro Domingo do Advento (Domingo Gaudete). O Papa, de facto, abrirá nesse Domingo a Porta Santa da Catedral de Roma, a Basílica de São João de Latrão. Cada Igreja particular abrirá as outras Portas da Misericórdia, ou seja aquelas eventualmente escolhidas nos Santuários, sempre dentro da celebração eucarística para o terceiro Domingo do Advento, que poderá ser presidida por um delegado do Bispo.

Um rito especial para a abertura foi preparado por este Pontifício Conselho com a aprovação da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. O mesmo foi publicado no livro “Celebrar a Misericórdia”, o primeiro da série de subsídios pastorais para o Jubileu da Misericórdia. O livro descreve completamente tudo o que é próprio do rito para a celebração da abertura da Porta da Misericórdia, enquanto para o que não for explicitamente indicado valem todas as normas ordinárias, tal como confirmado pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. Assim, por exemplo, a cor litúrgica será roxa ou rosa, como está previsto para o Domingo Gaudete, e não se cantará o Glória, como é regra no Advento).
A série de livros, incluindo aquele que contém o rito, está publicada em sete línguas (Italiano, Inglês, Espanhol, Português, Francês, Alemão e Polaco). Mais informações estão disponíveis no site oficial do Jubileu (www.im.va).

 

Igrejas Jubilares

Cada uma das quatro Basílicas papais de Roma (São Pedro no Vaticano, São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo fora dos Muros) tem uma Porta Santa. Estas são igrejas jubilares onde se deslocar em peregrinação para obter a indulgência satisfazendo as condições estabelecidas. São tradicionalmente Igrejas jubilares também as Basílicas da Terra Santa. No resto do mundo, são a considerar igrejas jubilares a Igreja e os eventuais santuários nos quais cada Ordinário do lugar tiver disposto a abertura de uma Porta da Misericórdia.

No caso de Roma, às quatro Basílicas papais acrescentam-se as três igrejas que, juntamente com elas, compõem o tradicional itinerário das “sete igrejas”, ou seja São Lourenço fora dos Muros, Santa Cruz de Jerusalém e São Sebastião fora dos Muros. A importância da peregrinação por ocasião do Jubileu permite redescobrir e praticar este itinerário penitencial deixado aos Romanos por São Filipe de Néri no século XVI. Portanto, também a peregrinação a cada uma destas igrejas será ocasião para viver a indulgência jubilar.

Na diocese de Roma há também muitas outras igrejas e santuários importantes, lugares de peregrinação de muitos fiéis que encontram sempre sacerdotes prontos para acolhê-los na misericórdia do Pai. Durante o Ano Santo serão também igrejas jubilares, onde realizar uma peregrinação para obter a indulgência, o Santuário do Divino Amor e a igreja do Santo Espírito de Sássia, também conhecida como “Santuário da Divina Misericórdia”.

Finalmente, as igrejas que já gozam permanentemente do privilégio da indulgência, para os fiéis que devotamente realizam as condições estabelecidas, continuarão a ser lugares onde também obter a indulgência durante o jubileu da Misericórdia, como é já determinado para cada um desses lugares.

 

Depois de atravessar a Porta

Depois de atravessar a Porta Santa ou a Porta da Misericórdia, ou que se tenha verificado uma das outras circunstâncias que o Papa Francisco concedeu para que se possa obter a indulgência (por exemplo, para os doentes, para os presos e para quem realizar uma obra de misericórdia), para além das habituais condições que exigem um coração disponível para que a graça possa trazer os frutos desejados, os fiéis deverão deter-se em oração para realizar os últimos actos necessários: a profissão de fé e a oração pelo Papa e pelas suas intenções. Esta oração será, pelo menos, um Pai-Nosso – a oração que o próprio Jesus nos ensinou para nos dirigirmos ao Pai como filhos – mas podem-se-lhe acrescentar outras. Em particular, tendo em conta o espírito particular deste Ano Santo, sugere-se a bonita oração do Papa Francisco para o Jubileu e, para concluir o momento de oração, uma invocação ao Senhor Jesus Misericordioso (por exemplo, “Jesus Misericordioso, eu confio em Ti”).

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Saiba como será o Jubileu na Arquidiocese de Niterói

 

A abertura da porta da Catedral de São João Batista, ocorrerá no dia 19 de dezembro. Neste dia haverá uma programação especial, com início às 9h. Confira a programação:

19 de dezembro

9h – Adoração ao Santíssimo

14h – Concentração

15h – Terço da Misericórdia

15h30 – Pregação

15h50 – Preparação para a Santa Missa

16h – Santa Missa e abertura da Porta da Misericórdia

17h30 – Show e pregação

Confissões ao longo do dia

Paróquias para receber indulgências no Jubileu da Misericórdia

O dom da indulgência manifesta a plenitude da Misericórdia de Deus, que é expressa em primeiro lugar no sacramento da Penitência e da Reconciliação.

Confira as Paróquias por vicariatos:

Vicariato Niterói – Catedral de São João Batista.
Vicariato Oceânico – Paróquia Santa Terezinha em Rio do Ouro.
Vicariato Lagos – Paróquia de São Pedro em São Pedro da Aldeia.
Vicariato Rural – Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo Crucificado em Porto das Caixas – Itaboraí.
Vicariato Alcântara – Paróquia São Pedro de Alcântara em São Gonçalo.
Vicariato São Gonçalo – Paróquia São Gonçalo do Amarante.

Conhecendo um pouco sobre as indulgências

 

A reconciliação com Deus, embora seja dom da Sua misericórdia, implica um processo em que o homem está envolvido no seu empenho pessoal, e a Igreja, na sua missão sacramental. O caminho de reconciliação tem o seu centro no sacramento da Penitência. Depois do perdão do pecado, obtido mediante este sacramento, o ser humano permanece marcado por aqueles “resíduos”, que não o deixam totalmente aberto à graça. Precisa de purificação, e daquela renovação total, em virtude da graça de Cristo, para cuja obtenção o dom da indulgência lhe é de grande ajuda.

Apelos de índole geral sobre as Indulgências

1. A Indulgência é assim definida no Código de Direito Canónico (cf. cân. 992) e no Catecismo da Igreja Católica (n. 1471): “A indulgência é a remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados cuja culpa já foi apagada; remissão que o fiel devidamente disposto obtém em certas e determinadas condições pela ação da Igreja que, enquanto dispensadora da redenção, distribui e aplica, por sua autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos”.

2. Em geral, a obtenção das Indulgências exige determinadas condições (ver abaixo nn. 3-4) e o cumprimento de certas obras (ver nn. 8-10, onde se indicam as que são próprias do Ano Santo).

3. Para obter as Indulgências, tanto plenárias como parciais, é preciso que, pelo menos antes de cumprir as últimas disposições da obra indulgenciada, o fiel esteja em estado de graça.

4. A Indulgência plenária só pode ser obtida uma vez por dia. Mas para a conseguir, além do estado de graça, é necessário que o fiel:
— tenha a disposição interior do completo afastamento do pecado, mesmo que só venial;
— se confesse sacramentalmente dos seus pecados;
— receba a Santíssima Eucaristia (certamente, é melhor recebê-la participando da Santa Missa, mas para a Indulgência só é necessária a sagrada Comunhão);
— ore segundo as intenções do Sumo Pontífice.

5. É conveniente, mas não necessário, que a Confissão sacramental e, em especial, a sagrada Comunhão e a oração pelas intenções do Papa sejam no mesmo dia em que se cumpre a obra indulgenciada. Estes ritos sagrados e orações devem ser cumpridos dentro de alguns dias (cerca de 20), antes ou depois do acto indulgenciado. A oração, segundo a intenção do Papa, é deixada à escolha do fiel, mas sugere-se um Pai Nosso e uma Ave Maria. Para diversas Indulgências plenárias, é suficiente uma Confissão sacramental, mas requer-se uma distinta sagrada Comunhão e uma distinta prece, segundo a intenção do Santo Padre, para cada Indulgência plenária.

6. Os confessores podem comutar, em favor daqueles que estão legitimamente impedidos, quer a obra prescrita quer as condições requeridas (exceto, obviamente, a separação do pecado, mesmo venial).

7. As Indulgências são sempre aplicáveis à própria pessoa ou às almas dos defuntos, mas não a outras pessoas vivas sobre a terra.

Aspectos próprios do Ano jubilar

Tendo em vista as necessárias condições, de que se fala nos números 3-4, os fiéis podem obter a indulgência jubilar cumprindo uma das seguintes obras, expressas a seguir em três categorias.

8. Obra de piedade ou religião:
— fazer uma piedosa peregrinação a um Santuário ou lugar jubilar (em Roma: uma das 4 Basílicas patriarcais – São Pedro, São João de Latrão, Santa Maria Maior, São Paulo fora dos Muros – ou a Basílica da Santa Cruz de Jerusalém, a Basílica de São Lourenço “al Verano”, o Santuário de Nossa Senhora do Divino Amor ou uma das Catacumbas cristãs), participando ali, da Santa Missa, de outra celebração litúrgica (Laudes ou Vésperas) ou de um exercício de piedade (Via-Sacra, Rosário, recitação do hino Akathistos, etc.);
— fazer uma visita piedosa, em grupo, ou singularmente, a um dos próprios lugares jubilares, fazendo ali a adoração eucarística e piedosas meditações, concluindo-as com o Pai Nosso, o Credo e uma invocação à Virgem Maria.

9. Obra de misericórdia ou caridade:
— visitar, durante um tempo adequado, irmãos em necessidade ou em dificuldade (doentes, prisioneiros, anciãos sozinhos, deficientes, etc.), como que realizando uma peregrinação a Cristo presente neles;
— sustentar, com um significativo contributo, obras de carácter religioso ou social (a favor da infância abandonada, da juventude em dificuldade, dos anciãos necessitados, dos estrangeiros nos vários países, em busca de melhores condições de vida);
— ou então dedicar uma certa parte do próprio tempo livre a atividades úteis para a comunidade, ou outras formas semelhantes de sacrifício pessoal.

10. Obra de penitência, pelo menos por um dia:
— abster-se de consumos supérfluos (fumo, bebidas alcoólicas, etc.) ou jejuar;
— fazer abstinência de carne (ou de outro alimento, segundo as especificações dos Episcopados), oferecendo uma proporcionada quantia aos pobres.

 

Veja aqui o que já publicamos sobre o Jubileu da Misericórdia

Fonte:  Site oficial do Jubileu da Misericórdia/ Arquidiocese de Niterói



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