Mães: queremos felicitá-las pelo seu dia

Publicado em 09/05/2021 | Categoria: Notícias |


Por ocasião da celebração do Dia das Mães hoje, dia 9 de maio, o Setor de Comunicação da Arquidiocese de Niterói quer homenagear todas. Vimemos tempos difíceis, mas hoje queremos, com alegria, lembrar de todas as mamães de nossa Arquidiocese de Niterói, as vivas e as que já partiram para os braços do Pai e passaram a interceder pelos seus filhos e filhos do coração.

Aqui vamos listar cinco mães que chegaram à santidade. Elas foram e são exemplos para as mães. Durante sua vida cotidiana, em família, mostraram que é possível alcançar a glória do céu. A Mãe de Jesus, a Virgem Maria, aquela que com o seu “sim” concebeu e deu à luz o Salvador.

Maria, a mais humilde entre as mulheres, se tornou modelo para toda mulher e mãe, exemplo de amor, fidelidade, confiança em Deus. Maria, a nossa Mãe, entregue, na cruz a São João, por Jesus.

Santa Ana, Mãe da Virgem Maria

Joaquim e Ana, um rico e piedoso casal que residia em Nazaré, por não terem filhos, ele sofria humilhações no Templo. Um dia, ele não voltou para sua casa, mas foi às montanhas entregar a Deus sua dor. Quando Ana se inteirou do motivo da ausência de seu marido, pediu ao Senhor que lhe tirasse a esterilidade e prometeu oferecer os filhos para o serviço de Deus.

Deus escutou suas orações e enviou-lhe um anjo, que lhe disse: “Ana, o Senhor olhou suas lágrimas; conceberá e dará à luz e o fruto de seu ventre será bendito por todo mundo”.  Este anjo fez a mesma promessa a Joaquim. Ana deu à luz uma filha, a quem chamou Miriam (Maria) e que foi a Mãe de Jesus Cristo. 

Santa Mônica (332-387)

A mãe de Santo Agostinho nasceu no Tagaste (África) no ano 332. Seus pais casaram-na com um homem chamado Patrício. Embora fosse trabalhador, era violento, mulherengo, jogador e desprezava a religião.

Durante 30 anos, Mônica sofreu os ataques de ira de seu marido. Orava e oferecia sacrifícios constantemente, pela conversão de seu esposo. No ano 371, Deus lhe concedeu este desejo e Patrício se batizou. Ficou viúva um ano depois, quando Agostinho tinha 17 anos.

Durante 15 anos rezou e ofereceu sacrifícios pela conversão de seu filho, que levava uma vida libertina. No ano 386, Santo Agostinho anunciou-lhe sua conversão ao catolicismo e seu desejo de permanecer celibatário até a morte.

Morreu santamente, no ano 387, aos 55 anos. Muitas mães e esposas pedem a intercessão de Santa Mônica para a conversão de seus filhos e maridos.

Santa Gianna Beretta Molla (1922-1962)

Esta Santa italiana adoeceu de câncer e decidiu continuar com a gravidez de seu quarto filho, em vez submeter-se a um aborto, como lhe sugeriam os médicos, para salvar sua vida.

Gianna estudou medicina e se especializou em pediatria. Seu trabalho com os doentes se resumia na seguinte frase: “Como o sacerdote toca Jesus, assim nós, os médicos, tocamos Jesus nos corpos de nossos pacientes”.

Casou-se com o Pietro Molla, com quem teve quatro filhos. Durante toda sua vida, conseguiu equilibrar seu trabalho com a missão de mãe de família.

Gianna morreu em 28 de abril de 1962, aos 39 anos, uma semana depois de ter dado à luz. Foi canonizada em 16 de maio de 2004, pelo Papa João Paulo II, que a tornou padroeira da defesa da vida.

Santa Rita de Cássia (1381-1457)

Embora desde menina quisesse ser religiosa, seus pais casaram-na com  Paolo Ferdinando.

Seu marido pertencia a uma família de mercenários e, apesar de beber muito, ser mulherengo e violento, Rita lhs foi fiel durante todo seu matrimônio. O casal teve filhos gêmeos, do mesmo temperamento do pai. A Santa encontrou fortaleza em Jesus, a quem oferecia sua dor.

Depois de 20 anos de oração, Paolo se converteu e começou um caminho de santidade junto a Rita. Entretanto, foi assassinado por seus inimigos. Seus filhos juraram vingar a morte do pai e Rita pediu ao Senhor que lhes concedesse a morte antes de vê-los cometer um pecado mortal. Antes de morrer, os gêmeos perdoaram os assassinos de seu pai.

No ano 1417, ingressou como religiosa no convento das religiosas Agostinianas. Ali meditou e aprofundou a Paixão de Cristo. Em 1443, recebeu os estigmas. Depois de uma grave enfermidade, faleceu em 1457. Seu corpo está incorrupto até hoje. É conhecida como a “Santa das Causas Impossíveis”.

Santa Isabel de Portugal (1274-1336)

Aos 12 anos tornou-se esposa de Diniz, Rei de Portugal. Desde que chegou ao país, ganhou a simpatia do povo, por seu caráter piedoso e devoto. Embora seu marido fosse mulherengo e tivesse filhos com várias mulheres, Isabel os acolheu na corte e lhes deu uma atenção cristã. Mas quando o príncipe Afonso advertiu que seu direito ao trono estava em perigo, decidiu rebelar-se e o Rei respondeu, violentamente.

Esta briga entre Diniz e Afonso causou muita dor a Isabel, que interveio muitas vezes nas batalhas entre eles. Um dia, a Rainha se interpôs entre ambos os exércitos, para evitar o derramamento de sangue.

Logo depois da morte do Rei em 1324, Isabel se retirou para Coimbra e recebeu o hábito como franciscana clarissa. Em 1336, eclodiu um novo conflito entre  Afonso IV e o Rei de Castilla, Afonso XI, que era neto de Isabel.

A Rainha foi até o acampamento dos exércitos, onde foi recebida e caiu doente. Antes de morrer, seu filho lhe prometeu que não invadiria Castilla.

Por João Dias com informações da Santa Sé
Arte: Thiago Maia

Fonte: Arquidiocese de Niterói

 



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