Eis-Me Aqui, Faça-se…
Com tema mariano, Igreja no Brasil celebra mês vocacional
Mês de agosto, mês vocacional para a Igreja Católica no Brasil. Os católicos brasileiros têm uma oportunidade a mais para refletir sobre as vocações, ao olhar para a riqueza dos vários chamados vocacionais e perceber como, de diferentes modos, é possível servir a Deus.
Neste ano de 2017, o mês vocacional é celebrado à luz de Maria. Com o tema “A exemplo de Maria, discípulos missionários” e o lema “Eis-me aqui, faça-se”, Nossa Senhora é a figura-chave das reflexões. A escolha foi motivada pelos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida.
“Achamos por bem fazer essa relação. Nós também estamos celebrando os 100 anos das aparições de Fátima, portanto temos aqui dois aspectos da mariologia, da vida de Maria, que nos motivaram na escolha desse lema”, explica o presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados da CNBB, Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre (RS).
O bispo destacou que Maria é mãe que acompanha os filhos ao longo de todo o percurso, ela foi a primeira discípula-missionária e se coloca a caminho para ir ao encontro do outro. Isso deve ser um estímulo para que cada fiel hoje siga seu exemplo. “Dentro desse contexto do mês vocacional, somos convidados a cultivar entre nós essa disponibilidade que Deus pede de todos nós: estarmos prontos, bem dispostos para aquilo que Deus solicitar de cada um de nós”.
Para cada mês vocacional, a CNBB propõe um subsídio a fim de auxiliar as comunidades na preparação das atividades. Em 2017, o subsídio é oracional: o material traz a proposta da realização de um tríduo de oração pelas vocações.
Trata-se de uma resposta à proposta da Igreja no Brasil de colocar justamente a Palavra de Deus como caminho para renovação das comunidades. “É dentro desse espírito que nós sugerimos o subsídio para esse mês de agosto. Através do encontro com a Palavra, da leitura orante da Palavra, encontrar indicações para responder de uma forma vigorosa àquilo que Deus nos pede. A Palavra que deve iluminar as nossas opções, as nossas escolhas, as nossas decisões”.
Fonte: Arquidiocese de Niterói
Agosto, um mês dedicado as vocações
A cada domingo a celebração litúrgica é dedicada a uma vocação específica Normalmente a própria liturgia da Palavra de cada dia, em especial a dos domingos, dá o tema principal da reflexão e meditação trazida para alimento do povo de Deus. É costume, neste mês, comemorarmos as diversas vocações a cada semana:
Primeiro domingo: é o dia das vocações sacerdotais. Atualmente também se comemora o dia das vocações diaconais, ou melhor dizendo: dia das vocações aos ministérios ordenados. Essa comemoração se deve ao fato de no dia 4 de agosto celebrarmos o dia de São João Maria Vianney, o Cura D’Ars, patrono dos padres; e, no dia 10 de agosto, o dia de São Lourenço, patrono dos diáconos.
Segundo domingo: por imitação do segundo domingo de maio – no qual é comemorado o Dia das Mães – temos o Dia dos Pais. Sabemos que no Brasil esse dia é comemorado porque antigamente no dia 16 de agosto celebrava-se o dia de São Joaquim, pai de Nossa Senhora e, por isso, adotou-se esse dia e depois o domingo para essa comemoração. Devido a esse fato, nesta data é comemorada a vocação matrimonial.
Terceiro domingo: recorda-se a vocação à vida consagrada: religiosos, religiosas, consagradas e consagrados nos vários institutos e comunidades de vida apostólica e também nas novas comunidades. Essa recordação é feita porque no dia 15 de agosto celebramos o Dia da Assunção de Maria aos céus, solenidade que aqui no Brasil é transferida para o domingo seguinte.
Quarto domingo: é nesta data que se comemora o Dia do Catequista, daí a comemoração do dia da vocação do cristão leigo na Igreja, tanto na sua presença na Igreja como também em seu testemunho nos vários ambientes de trabalho e vida. O dia do cristão leigo voltará a ser comemorado no último domingo do ano litúrgico, domingo de Cristo Rei.
Ao participarmos dessas celebrações não podemos nos esquecer da vocação primeira e mais importante de todas: a vocação à vida cristã e, consequentemente, à santidade! Todos somos vocacionados à santidade e fora desse caminho não temos como viver bem qualquer que seja a nossa vocação pessoal.
Fonte: Canção Nova
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