Papa: imitar exemplo de Madre Teresa para Revolução da ternura
O exemplo de vida de Madre Teresa, “qual testemunha privilegiada de caridade e de generosa atenção aos pobres e aos últimos, contribua a levar sempre mais Cristo para o centro da vida e a viver generosamente o seu Evangelho no contínuo exercício das obras de misericórdia para ser construtores de um futuro melhor, iluminado pelo esplendor da Verdade”.
Assim se expressa o Papa Francisco num telegrama – assinado pelo Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin – enviado ao diretor da AsiaNews, Pe. Bernardo Cervellera, por ocasião do Simpósio internacional que a agência missionária organizou em Roma, na Pontifícia Universidade Urbaniana, dedicado a Madre Teresa como ícone da Misericórdia para a Ásia e para o mundo, no contexto do Jubileu extraordinário da Misericórdia e na iminência da canonização da religiosa.
O Pontífice invoca a intercessão celeste da Virgem Maria, Mãe de toda consolação, a fim de que “os devotos de Madre Teresa, imitando seu ardor apostólico, possam realizar aquela Revolução da Ternura iniciada por Jesus Cristo com o seu amor preferencial pelos pequeninos”. (RL)
O Papa Francisco nomeou o arcebispo de Sarajevo, na Bósnia-Herzegovina, o Cardeal Vinko Pulic, como enviado especial à missa que encerrará as celebrações pela canonização de Madre Teresa de Calcutá em Skopje, sua cidade natal na Macedônia. A missa será no próximo dia 11 de setembro
Transmissão ao vivo da canonização
A canonização, presidida pelo Papa Francisco será domingo, dia 4, na Praça São Pedro. A Rádio Vaticano transmitirá a cerimônia ao vivo, com comentários em português, a partir das 10h20 horário local (05h20) na hora de Brasília.
Nascida em 1910, em Skopje, Madre Teresa, ou Anjezë Gonxhe Bojaxhiu, aos 18 anos deixou a cidade rumo a Rathfarnham, na Irlanda, onde se situa a Casa Geral do Instituto da Beata Virgem Maria, para abraçar a vida religiosa, com o ideal de ser missionária na Índia.
Acabou por embarcar rumo a Bengala, passando por Calcutá até Dajeerling, numa casa da Congregação fundada pela missionária Mary Ward, onde escolheu o nome de Teresa.
Uma vida dedicada aos pobres
Madre Teresa absorveu o estilo de vida bengali e, posteriormente, transmitiu-o às suas religiosas, quando fundou as Missionárias da Caridade. Vestia-se com um sari branco, debruado de azul, e esta é a imagem com que o mundo se habituou a vê-la, nas ruas de Calcutá, atendendo os pobres que morriam todas as noites na cidade
O reconhecimento do mundo pelo seu trabalho concretizou-se com o Prêmio Templeton, em 1973, e com o Nobel da Paz, em 1979.
A futura santa morreu em setembro de 1997, seis anos antes de ser beatificada pelo Papa João Paulo II.
Fonte: Rádio Vaticano