Pastoral da criança: 30 anos de atuação na Arquidiocese
Fundada em 1983, na cidade de Florestópolis, Paraná, pela médica sanitarista e pediatra, Dra. Zilda Arns Neumann, e pelo então Arcebispo de Londrina, hoje Cardeal Emérito, Dom Geraldo Majella Agnelo. A Pastoral da Criança se faz presente em todos os estados brasileiros e em outros 10 países da África, Ásia, América Latina e Caribe.
A Pastoral tem por missão promover o desenvolvimento das crianças, à luz do evangelho “Para que todas as crianças tenham vida em abundância” (Cf. Jo 10, 10).
A meta é o “desenvolvimento integral das crianças, promovendo, em função delas, também suas famílias e comunidades, sem distinção de raça, cor, profissão, nacionalidade, sexo, credo religioso ou político”(Artigo 2º do Estatuto). Para este trabalho, líderes são capacitados em diversas frentes de missão, como acontece há 30 anos na Arquidiocese de Niterói. São 47 paróquias que abraçaram a Pastoral da Criança.
“O trabalho é árduo, mas realizado com muito amor, dedicação e perseverança já que a maioria dos líderes são idosos. É uma grande troca de aprendizados”, falou Cristiane Castro, Coordenadora Arquidiocesana da Pastoral.
As mídias digitais na Pastoral da Criança
Os meios de comunicação se fizeram essenciais e continuam auxiliando, a cada visita pastoral, principalmente neste tempo de pandemia, mas foram adaptados à nova realidade de missão, contou Cristiane: “Fazemos o uso do aplicativo ‘Visita Domiciliar e Nutrição – Pastoral da Criança’, ali conseguimos agendar as visitas, de maneira online, e recolhemos as informações necessárias sobre o desenvolvimento daquela criança, se vacinas e a visita ao pediatra estão em dia. E havendo gestantes, verificamos o pré-natal, se está dentro da normalidade.”
As informações são remetidas para a Coordenação Nacional, mensalmente, pelo app, e nele também se encontram orientações quanto ao coronavírus, além de brincadeiras e um guia de nutrição saudável, para garantir uma vida com qualidade a todos da família.
Ela explicou que “quando o contato não é realizado pelo app, sabemos da realidade de cada local, pelas informações que chegam por outros meios, como: Instagram, WhatsApp ou por ligação telefônica. Se temos obstáculos, vamos superá-los!” concluiu Cristiane.
Em algumas localidades, os agentes continuam com atendimento mensal, de maneira presencial, seguindo todos os protocolos de saúde.
Fonte: Arquidiocese de Niterói
